No silêncio
da noite escura,
fecho os olhos
e ouço o mar...
Ouço as suas águas vítreas,
de um rebordo esbranquiçado,
arrastando pedrinhas e réstias de conchas
ligeiro na sua passagem.
Pressinto a areia molhada
recortada em ondas desiguais,
macia e purosa,
doce ao tacto.
Talvez seja o silvo
de uma praia infinita,
em constante mutação...
Talvez alguma voz incompreendida
gritando para ser ouvida...
Talvez...
Ouço-a,
Ouço-a todas as noites...
Há tanto mistério resolvido pela ciência, que, para lá de toda a descritiva clarificação, se conserva desconhecido.
Pequenos pedaços de realidade, que ultrapassam o conhecimento esquadrinhado e medido, e se encerram na escuridão.
Terreno de visões e de loucuras, perigoso para gente normal, onde cada passo é incerto e perigoso.
Lá estão tesouros que só a alma pode contemplar.
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2 comentários:
Um dia hei-de dar-te uma concha... daquelas conchas grandes onde podemos ouvir o mar, se as encostarmos ao ouvido...
Um beijo meu querido.
Já tinha saudades das tuas palavras. Belas.
Dá-me... :) e eu da tua companhia aqui...
E podem ser belas as minhas palavras, mas são apenas um relance das minhas vivências...
beijinho grande e doce ;)
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