Uma,
outra
e outra.
Nascem sentidas,
escorrem pela face
e caem desarmadas
no chão.
Pequenas,
insignificantes
e dolorosas,
como as penas que carregam.
Cada sentimento
em água bordejado
conta a sua desdita.
As aventuras
e desventuras
do resto que sobreviveu.
São lágrimas...
gotículas de água
deslizando a contragosto
pela face de quem sofre
a sua mágoa incontida.
Por um motivo ou por outro, toda a gente chora, toda a gente sofre.
Pelo mais altruísta dos motivos, ou pelo mais egoista dos sentidos.
Mas a lágrima aflora, escorre e cai no mesmo solo nu e desarmado.
Uma após outra... e outra... e outra...
Até o cansaço se apoderar, o fluxo secar e os olhos se fecharem.
Ou até o coração bater mais forte, e a tristeza ser atirada para trás do capote.
Mas... apesar de toda a variação, há uma constante...
A lágrima que cai.
Jeust
quinta-feira, 14 de maio de 2009
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