A insubmissão ao futuro,
a rebeldia perante o rumor
próximo e expectante.
O cansaço...
Os membros exaustos,
o corpo aquietando,
preparando o desfecho.
A aceitação.
A consciência viva,
o medo que se esvai,
a calma que perspassa.
Apenas mais uma partida
na alma eternamente viajante.
No tempo do medo, da confusão e da ignorância, onde uns fogem da morte, outros a chamam, e alguns esperam a sua chegada, convém pensá-la, para não viver na sua sombra.
Muitas teorias a explicam e a descrevem, mas nenhum ser vivo a experimentou, embora alguns tenham já subido ao seu pórtico, e a ouvido, mas poucos são o que o dizem.
1 comentário:
Gosto muito (mas mesmo muito) disto: "a sua inevitável chegada é tão natural como o vento, que se escapa por qualquer fenda e anuncia a mudança de estação."
Beijinho*
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