Geralmente concebemos a Justiça como uma ideia indissociável da moral e da ética, governado por estes dogmas... Mas será que é mesmo assim?
Será um sensação inata da ordem natural ou devida das coisas? Uma forma de lhes dar um sentido, de as hierarquizar e as normalizar?
De perceber e segurar o mundo, e sentir-se seguro nele?
Talvez...
Talvez sim... talvez não...
Talvez a Justiça esteja mais intrínsecamente relacionada com o livre arbítrio, a liberdade que consumimos...
Talvez seja a decisão em função da capacidade, não "a lei do mais forte", mas a lei do possível, impossível e do real. A regra que segue as hipóteses que se põem a cada momento, e as que abraçamos.
Uma justiça amoral talvez... mas intensamente eficaz.
Que ordena o mundo em função da hipótese e da sua concretização... Dos actos e dos seus efeitos... da causa e do efeito.
Uma Témis sem venda, e atenta ao passado e ao presente, com um sorriso nos lábios doce e mortal.
Talvez... mas só talvez... :p
Beijinhos e abraços,
Jeust
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário