Refracções: Justiça Natural

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Justiça Natural

Geralmente concebemos a Justiça como uma ideia indissociável da moral e da ética, governado por estes dogmas... Mas será que é mesmo assim?

Será um sensação inata da ordem natural ou devida das coisas? Uma forma de lhes dar um sentido, de as hierarquizar e as normalizar?

De perceber e segurar o mundo, e sentir-se seguro nele?

Talvez...

Talvez sim... talvez não...

Talvez a Justiça esteja mais intrínsecamente relacionada com o livre arbítrio, a liberdade que consumimos...

Talvez seja a decisão em função da capacidade, não "a lei do mais forte", mas a lei do possível, impossível e do real. A regra que segue as hipóteses que se põem a cada momento, e as que abraçamos.

Uma justiça amoral talvez... mas intensamente eficaz.

Que ordena o mundo em função da hipótese e da sua concretização... Dos actos e dos seus efeitos... da causa e do efeito.

Uma Témis sem venda, e atenta ao passado e ao presente, com um sorriso nos lábios doce e mortal.

Talvez... mas só talvez... :p


Beijinhos e abraços,

Jeust


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